China relatou ter elaborado um novo drone de vigilância tão parecido com pássaros que ninguém de longe perceberá diferença.
Neste domingo (24), a edição South China Morning Post escreveu sobre o programa de espionagem nacional "Dove" (Pombo)
Os drones do programa não usam hélices para voar, imitando os batimentos de asas de pássaros a fim de mudar altura, além de cruzar as nuvens. Os drones-pássaro são movidos por um par de manivelas impulsionadas por um motor elétrico.
As asas do aparelho podem se deformar durante voo, fazendo com que drones mantenham altura e sejam impulsionados para frente. O software ajuda o drone a evitar movimentos bruscos, garantindo um voo suave e realista que também assegura uma qualidade melhor de imagens da câmera, instalada dentro dos drones.
Os drones copiam cerca de 90% dos movimentos de um pombo real, assinalou uma fonte governamental anônima, familiarizada com a situação, indicando que o drone é extremamente silencioso e não pode ser ouvido a partir do solo.
Cada drone é dotado de uma câmera de alta resolução, além de uma antena GPS, sistema de controle de voo e telemetria via satélite.
O "Dove" faz parte de uma nova iniciativa para tentar replicar a engenharia da Mãe Natureza, tanto para maximizar a eficiência, quanto para evitar a detecção de aparelhos. Estes drones podem escapar de radares, especialmente se estiverem cobertos de penas reais de pássaros.
No entanto, os drones ainda não estão livres de defeitos. Song Bifeng, professor de uma universidade politécnica, entrevistado pela edição, observou que drones ainda não conseguem lidar com ventos fortes ou percorrer distâncias longas.
Além disso, esses "pombos" não podem voar com mau tempo e não possuem mecanismo para evitar colisões. Seu circuito também é vulnerável a perturbações eletromagnéticas — embora o mesmo se aplique aos pássaros reais.
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