9ª Edição - Drone Show Com Foco Na Regulação Para Expandir Setor.
9ª Edição - Drone Show Com Foco Na Regulação Para Expandir Setor.
Setores de drone e de geotecnologia movimentam juntos cerca de R$ 1 bilhão anualmente, gerando cerca de 30 mil empregos diretos no Brasil
Sabe aqueles drones vistos em praias, parques e afins, rodando por ai captando imagens bonitas que vão direto para redes sociais em busca de likes? Esqueça! Esse tipo de uso da tecnologia representa apenas 7% do mercado global de drones, que atualmente movimenta US$ 127 bilhões segundo a consultoria PwC. O grosso do mercado vem de usos dos usos profissionais, onde o aparelho é uma ferramenta de trabalho vital para a produtividade de empresas nos mais diversos setores. Todas elas estarão presentes no Drone Show, feira especializada em drones que acontece junto com a Mundo GEO Connect.
Simultaneamente, as feiras acontecem nos dias 25 a 27 de junho no Centro de Convenções Frei Caneca e unirá todas as partes envolvidas no universo de coleta, armazenamento e análise de dados e informações com foco profissional. Porém é inegável que o destaque deste universo está nos pequenos aparelhos voadores controlados de maneira remota, tanto que a Drone Show nasceu como um “spinoff” da Mundo Geo, e hoje já é maior que a feira irmã. A tecnologia dos aparelhos avançou a tal ponto que os aparelhos são meros commodities perto dos sensores e softwares desenvolvidos para serem usados com eles, e quem defende isso é Emerson Granemann, fundador da Mundo Geo, que organiza os dois eventos.
“O aparelho não faz nada sozinho. O que dá valor é a tecnologia embarcada, sensores, ferramentas de processamento de imagens. Usuários querem dados processados, é o grande diferencial do setor, a qualidade dos dados”
“Estimamos
que existam no Brasil 100 mil drones. A Anac tem apenas 40 mil registrados — 20% estão registrados para uso profissional”,
diz Granemann, da Drone Show
diz Granemann. Por conta disso, dos 80 expositores que a feira terá em 2019, cerca de 15 a 20 são produtores dos drones. Os outros são responsáveis pelos “extras”, que realmente dão sentido aos usos dos aparelhos, como os sensores e softwares que personalizam o uso da tecnologia.

que existam no Brasil 100 mil drones. A Anac tem apenas 40 mil registrados — 20% estão registrados para uso profissional”,
diz Granemann, da Drone Show
A lista das empresas que estarão representadas, algumas chamam a atenção, como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o ministério da Defesa. A presença de órgãos regulatórios é explicada por uma questão latente no mundo dos drones hoje, a regulamentação. Antes de 2017, não havia nenhuma lei ou regra que determinasse boas práticas de drones no Brasil. Desde então leis foram estabelecidas, e em um país que pede para a desburocratização de diversas áreas, no setor dos drones a presença do governo é vista com bons olhos. “A regulamentação permite maior segurança jurídica. Antes o compliance de empresas não permitiam o uso de drones. As leis vieram para melhorar o ambiente profissional dos drones”, explica Granemann.
O fundador da feira acredita que os órgãos governamentais serão “massacrados” por suas regras “antigas e arcaicas”, mas que o intuito do evento é justamente o de ligar todos as partes conectadas ao meio em torno de um evento que terá um total de 240h de conteúdo entre palestras, seminários, fóruns e cursos, que visam expandir um setor que movimenta bilhões mundialmente e que até 2020, pode crescer até 33% segundo dados da consultoria Frost & Sullivan
Drone é Usado pela Primeira vez para Transportar Órgão Humano.
Drone é Usado pela Primeira vez para Transportar Órgão Humano.
Foi a primeira vez, um drone foi utilizado para deixar um órgão para um transplante. Em 19 de abril, um veículo não tripulado transportou um rim de um doador a cirurgiões da Universidade de Maryland Medical Center (EUA). Conforme informações do MIT Technology Review, o drone percorreu cinco quilômetros de um hospital até onde seria recebido para o implante do órgão, que foi realizado com sucesso em uma paciente com insuficiência renal.
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"Este foi um processo complexo. Tivemos sucesso por causa da dedicação de todas as pessoas envolvidas durante um longo período",
comentou Joseph Scalea, médico da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland que liderou o procedimento.
Transplante de órgãos é uma luta contra o tempo para salvar vidas, pois eles podem sobreviver fora do corpo por apenas algumas horas. Quanto mais rápido o órgão é retirado e armazenado, maiores as chances de sucesso na operação. O teste provou que os drones podem levar órgãos de doadores para os receptores mais rapidamente do que métodos de transporte tradicionais.
Órgão foi implantado em uma mulher americana de 44 anos que passou oito anos em diálise antes do procedimento. Ela recebeu alta dias depois e passa bem, conforme informou o centro médico.
“Essa coisa toda é incrível. Anos atrás, isso não era algo em que você pensaria”,
afirmou a receptora Trina Glipsy. Para realizar o transporte seguro de órgãos, o drone foi customizado com oito rotores para garantir a estabilidade.
Os pesquisadores da universidade criaram um aparelho especial para medir e manter a temperatura, pressão barométrica, altitude, vibração e localização. Tudo para garantir que o órgão fosse mantido na melhor condição possível durante o voo.
Outro teste, a equipe transportou soro fisiológico, tubos de sangue e outros materiais, até chegar ao transporte de um rim humano saudável, mas não viável para transplante. O transporte de medicamentos por drones não é novidade, já que esses veículos foram utilizados anteriormente para levar remédios em Gana e vacinas em Vanuatu.
Estados Unidos, cerca de 114 mil pessoas esperam por um transplante de órgãos desde 2018, contudo, 4% das remessas de órgãos sofreram um atraso imprevisto de duas ou mais horas. Os drones nunca foram tão importantes para ajudar a salvar vidas.
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