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Drone Tello Homem de Ferro com App Inspirado na Assistente do Herói é Lançado Pela DJI.
DJI, lançou uma nova edição de seu mini-drone Tello.
A surpresa fica por conta da parceria com a Marvel,
que ajudou a batizar o dispositivo: trata-se
do Tello Iron Man Edition.
Modelo é lançado depois de problemas
com a segurança de seus drones e quedas de
dispositivos no Reino Unido que
causaram restrições.
Dispositivo conta com as tecnologias da DJI e da Intel
e tem o design que lembra o uniforme do icônico
super-herói, com cores e menções a detalhes do
traje de Tony Stark. E os benefícios do licenciamento
não param aí. Através do aplicativo Tello Hero,
os usuários poderão interagir com a Friday - assistente
de IA de Tony Stark dos filmes da Marvel - para realizar
missões e aprender do que seu drone é capaz.
A DJI diz que o objetivo do Tello Iron Man Edition é ajudar os recém-chegados ao mundo dos drones a aprender a voar, ou seja, um dispositivo de entrada. Seu preço, US$ 129 (ou R$ 497, em conversão direta, sem considerar impostos) é um pouco mais caro que a versão sem o contrato de licenciamento com a Marvel.
Este modelo suporta ainda os aplicativos Tello EDU e Switch Playground, Python e Scratch, para que jovens possam potencialmente usar o drone como uma ferramenta de aprendizado de codificação. É possível ainda fazer algumas manobras no ar, o que é um grande atrativo para a sua faixa de preço.
Seu interior é equipado com um processador Intel (provavelmente o Movidius Myriad 2 VPU), além da tecnologia de voo da DJI. Ele tira fotos de 5MP e faz vídeos em 720p com estabilização de imagem eletrônica. Seu tempo de voo máximo é de 13 minutos até 100m, o que também se encaixa em seu padrão de mercado.
Empresa divulgou um vídeo de seu novo drone:
O DJI Tello Iron Man Edition está disponível para compra
PILOTO DE DRONE, Profissão Pode Render Salários de até R$ 15.000 reais.
Especialista em drones deve saber muito mais do que simplesmente pilotar o equipamento aéreo para se destacar no mercado.
Já existem no Brasil mais de 40 000 drones registrados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A tecnologia, que ganhou força no país em 2016, é abrangente e pode ser usada para entregar produtos ou auxiliar equipes de resgate (como ocorreu no desastre de Brumadinho, em Minas Gerais).
Há tantas possibilidades de aplicação, os veículos não tripuláveis movimentam a economia — para ter uma ideia, o mercado global está avaliado em 127 bilhões de dólares ao ano, de acordo a consultoria PwC. Por isso, as oportunidades de trabalho são gigantes e o especialista em drones ganha espaço.
O profissional, além de pilotar equipamentos, deve entender seu funcionamento e processar as imagens e os dados gerados. Hoje, segundo a Drone Show (feira especializada no setor) e a Anac, 12 000 pessoas trabalham nesse segmento no Brasil e, até 2020, a expectativa é de geração de 8 000 vagas.
Segmento que promete ter mais demanda é o de infraestrutura, que representa 41% do mercado global, segundo a PwC. “Inspeções de fachadas de prédios, estradas e ferrovias estão entre as atividades”, diz Emerson Granemann, CEO da MundoGEO e idealizador da feira DroneShow.
O morador de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, Matheus Loss, de 24 anos, estudou bastante o funcionamento da tecnologia. “Não adianta assistir a alguns vídeos na internet e achar que já sabe executar o trabalho, antes de começar a atuar como profissional fiz muitos testes para saber o que daria certo ou não”, diz.
Possui uma carteira de 30 clientes, ele trabalha para agricultores e empresas de engenharia. Nas fazendas, por exemplo, prepara o drone para o voo que, com uma câmera especial, identifica a qualidade das plantações. Depois, faz o processamento das informações, apontando as áreas que estão doentes e que podem prejudicar as safras.
Ele tem um lucro médio mensal de 3 500 reais, mas ainda arca com as prestações da compra dos equipamentos, no valor total de 8 000 reais. Em um ano, porém, ele quitará o empréstimo. O investimento inicial, aliás, gira em torno de 10 000 reais — que inclui o aparelho em si, as câmeras e um seguro obrigatório.
Embrapa Desenvolve Tecnologia Para Monitorar Rebanho Com Drone.
Ele facilita o controle do número de animais, e agora a novidade também pode poupar o gado do estresse gerado pelo deslocamento para contagem
Atividade de monitorar a população de gado é essencial na gestão das fazendas pecuárias. Entretanto, nas grandes propriedades que adotam a pecuária extensiva, muito comuns no Brasil, essa contagem requer tecnologia e métodos avançados. Mas a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai coordenar uma pesquisa para detecção e contagem usando um Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), também popularizados como drone.
Projeto, liderado pelo pesquisador Jayme Garcia Arnal Barbedo, da Embrapa Informática Agropecuária (SP), foi aprovado para financiamento pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
“Os levantamentos aéreos aparecem como uma solução potencial”,
explica Barbedo. Já existem algumas iniciativas sendo aplicadas em fazendas, mas ainda com várias desvantagens, como alto custo de operação, níveis de ruído elevados e risco de acidentes. Por isso, os pesquisadores querem empregar técnicas de processamento de imagens e aprendizado de máquina, aliadas ao desenvolvimento de softwares e uso de drone, buscando gerar soluções mais adequadas para o monitoramento dos animais no pasto.
Testes com câmeras 360 graus
Alguns objetivos são o desenvolvimento de uma metodologia para agrimensura pecuária usando drones equipados com câmeras de espectro visível e a criação de um algoritmo para reconhecer e contar automaticamente o gado nas imagens capturadas.
Serão investigadas duas abordagens distintas:
Primeira é com o uso de uma câmera convencional e a outra com uma 360 graus. A principal diferença entre as duas metodologias é que a primeira geralmente requer múltiplos voos para cobrir grandes áreas, enquanto a segunda pode ser capaz de visualizar regiões muito maiores com um único voo, embora perdendo resolução, já que os animais estão mais distantes da câmera, de acordo com o pesquisador.
Em breve, drones estimarão saúde e peso do rebanho
Projeto busca avançar na área de ciência da computação, produzindo novos algoritmos baseados em imagens para detecção de animais e para seu manejo, com abordagem inovadora para contagem de gado.
“Essa metodologia também pode ser usada no futuro para trabalhar outros aspectos do monitoramento de gado como saúde animal, medidas corporais, entre outros”,
conta Barbedo.
Embrapa Informática Agropecuária, coletará as imagens no campo e processá-las-a, criando e aplicando, em conjunto com a Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC/Unicamp), algoritmos baseados em princípios de aprendizado de máquina para detecção e contagem dos animais.
Testes de campo serão feitos com o apoio de especialistas em manejo animal na fazenda Canchim, da Embrapa Pecuária Sudeste. A pesquisadora Andrea Roberto Bueno Ribeiro, da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), também vai apoiar os trabalhos de manejo e estudos de comportamento animal relacionados às simulações de movimentação do gado no pasto.
Contagem do gado sem precisar reunir os animais
Saber o número de animais é essencial para o pecuarista fazer a gestão adequada da fazenda, contribuindo para o controle interno e a quantificação dos resultados. Na atividade, as variações no rebanho são constantes: nascimentos, mortes, vendas e até roubos. Tudo isso se reflete na hora do planejamento e na rentabilidade da atividade.
Hoje para a contagem, o pecuarista precisa reunir os animais no pasto ou levá-los até o curral. Esse processo é complexo e exige um grande esforço. As dificuldades aumentam proporcionalmente ao tamanho da fazenda e do rebanho.
Este deslocamento do gado sempre é estressante e pode afetar a produtividade. No percurso, há chances de acidentes. Além disso, o bovino passa mais tempo caminhando e deixa de se alimentar, ruminar e descansar, causando prejuízos econômicos. O estresse reduz o ganho de peso e afeta a imunidade, deixando-o mais vulnerável a doenças.
“A ideia do projeto é tentar fazer essa contagem sem reunir os animais, reduzindo o estresse. No entanto, há algumas dificuldades. É preciso treinar a máquina para enxergar o boi e contar um por um. A primeira dificuldade é que ele se movimenta. A segunda, é que o drone precisa identificar o boi lá embaixo e saber que é um bovino, não é uma pedra ou, ainda, se tiver dois animais juntos, tem que conseguir contar dois e não apenas um. A máquina precisa aprender a analisar a imagem”,
explica a pesquisadora Patrícia Menezes Santos, da Embrapa Pecuária Sudeste.
Ao captar as imagens, é preciso entender o comportamento dos bovinos. Dessa forma, o plano de voo e as estratégias usadas para a captação precisam levar em consideração a rotina animal, o tipo de área da fazenda, o modelo de sistema de produção, entre outras especificidades da criação e da propriedade. A interação entre os especialistas dos dois centros de pesquisa da Embrapa vai contribuir para encontrar a melhor forma para ensinar a máquina nas avaliações.
A fazenda Canchim, base física para os testes e captação de imagens, há vários modelos diferentes de produção, como animais nos sistemas integrados, em pastos extensivos, áreas intensivas e outras. De acordo com a pesquisadora da Embrapa, essa diversidade de condições vai ajudar a treinar a máquina. “O drone precisa de muita imagem com informações reais do que ocorre na fazenda. Tudo pode se transformar em obstáculo na hora da avaliação das imagens. Então, vamos ajudar como especialistas em produção animal”, explica Patrícia.
Desenvolvimento de soluções tecnológicas baseadas na aplicação de sistemas inteligentes e automatizadas às pastagens pode contribuir para moldar a pecuária do futuro, já que o processo de decisão nos sistemas de produção depende cada vez mais da análise e interpretação de dados e informações, de acordo com Patrícia. “A integração de informações sobre o clima, o solo, os animais e a pastagem cria oportunidades para o uso mais eficiente dos recursos naturais e dos fatores de produção”, afirma a pesquisadora.
As decisões sobre compra e venda de animais, uso de fertilizantes e de alimentação suplementar, além de outras práticas de manejo, podem ser orientadas a partir dessas informações, reduzindo o risco associado à atividade e aumentando a sustentabilidade dos sistemas de produção animal em pastagens. Com o avanço no campo da internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), caracterizada pela conexão entre diversos dispositivos que coletam e transmitem dados de forma automática, abre-se a perspectiva para uma pecuária cada vez mais baseada em tecnologia digital.
Projeto tem vigência de dois anos, com início em fevereiro de 2019, e recebeu recursos de cerca de R$ 175 mil que serão investidos, principalmente, na aquisição de drones e equipamentos para processamento de imagens.